Em reunião realizada no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o deputado federal Capitão Alberto Neto (PRB), o corpo técnico da instituição, juntamente com o superintendente Alfredo Menezes, receberam representantes do governo do Peru para discutir a viabilidade de interligar os dois países. Por meio do território peruano, o Brasil poderá ter ligação com o oceano Pacífico. 

Durante o encontro foram apresentadas as estruturas que poderão ser utilizadas para interligar o território do Amazonas com o país vizinho. De Manaus até o município de Tabatinga são mais mil quilômetros a serem percorridos em embarcações pelos rios amazônicos. 

Alberto Neto tem acompanhado de perto todos os projetos que visam o desenvolvimento regional do estado e o favorecimento do Polo Industrial de Manaus (PIM). O parlamentar é um entusiasta por medidas que beneficiem a logística para entrada de insumos e o escoamento da produção das fábricas do PIM. 

“Nossa região ainda sofre muito com as dificuldades logísticas. Por isso, estamos focados em desenvolver e apoiar projetos que facilitem a logística. Claro que estradas boas, como a BR-319, portos estruturado e novas rotas, como esta por meio do Peru até o oceano Pacífico, irão favorecer outros setores além do industrial. É um novo caminho para ajudar a economia do Amazonas”, disse. 

Entre os temas mais explanados durante o encontro estão a navegabilidade dos rios que interligam municípios amazonenses, desde a capital Manaus até o Peru, e as condições dos portos peruanos que deverão receber as demandas brasileiras. A comitiva peruana garantiu que o país vizinho tem condições favoráveis para o acordo bilateral. 

O deputado saiu do encontro bastante animado e satisfeito com tudo que foi conversado e acredita que tão logo seja possível, a interligação entre o Amazonas e o Peru deixará de ser um projeto para se tornar uma realidade animadora para a economia do estado. 

“Queremos tornar a Zona Franca de Manaus muito maior, mais competitiva. Levar os produtos que são produzidos na ZFM para os mercados peruano, chileno, acessar o Pacífico e levar nossos produtos para o mundo. Queremos gerar emprego e renda para o nosso povo. Se queremos proteger a Amazônia precisamos investir na Zona Franca de Manaus”, concluiu.