BRASÍLIA – “Este rombo de R$ 14 bilhões e rendimento de apenas 1,58%, na Previ mostra que este desgoverno não tem competência nem para indicar gestores”, disse o deputado federal Capitão Alberto Neto, nesta terça-feira, 11/02, após pedir o afastamento imediato do atual presidente da Previ, João Fukunaga.

No documento, encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), o parlamentar destaca a abertura em caráter de urgência de auditoria na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) devido ao déficit bilionário no fundo de pensão, um prejuízo de aproximadamente R$ 14 bilhões entre janeiro e novembro de 2024, em contraste com o superávit de R$ 5,5 bilhões no ano anterior. 

“A situação da previ é alarmante, os números são assustadores. O fundo, que deveria garantir a segurança financeira de milhares de trabalhadores, enfrenta um rombo bilionário que expõe a incompetência da sua administração”, disse.
 
O deputado lembrou que em 2023, quando da nomeação de Fukunaga, questionou o Ministério da Fazenda sobre os critérios para tal escolha, numa clara preocupação com a falta de experiência e requisitos necessários para assumir o posto de presidente da instituição financeira.

“A nomeação de um presidente sem a qualificação necessária para comandar um dos maiores fundos de pensão do país, jamais daria certo. Ele não possui a experiência exigida por lei para ocupar o cargo, e mesmo com essa falta de capacidade técnica, ele continua à frente da Previ e está levando o fundo para um cenário de incerteza e insegurança”, explicou. 

Para o deputado a nomeação de dirigentes despreparados para cargos estratégicos é uma ameaça direta ao patrimônio dos participantes e aposentados da Previ. O impacto desse rombo bilionário pode comprometer os benefícios futuros dos segurados, minando a confiança em um sistema que deveria oferecer estabilidade. 

“Essa tragédia foi anunciada há muito tempo. Por isso é urgente e imediato o afastamento do presidente Fukunaga. Manter um gestor sem qualificação no comando, mesmo diante de um déficit histórico, é um desrespeito aos milhares de trabalhadores que contribuíram para o fundo com a expectativa de um futuro seguro”, afirmou Capitão Alberto Neto.