Requer a realização de Audiência Pública no âmbito da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para se deliberar acerca do alto índice de transtornos mentais que são gatilho para o suicídio que acometem policiais e agentes no País.

Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 24, VIII, c/c 255, do Regimento Interno, a realização de Audiência Pública no âmbito da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, relacionada ao alto índice de transtornos mentais que são gatilho para o suicídio que acometem policiais e agentes no País. A saúde mental é pilar na estrutura humana e tem que ser zelada e fomentada aos profissionais de segurança pública, que passam por inúmeras situações de risco. Para tanto, solicito convidar os seguintes debatedores, para mesas de debates:

- FENEME – Marlon Jorge Teza - CNCG

– Cel. PM/SC Carlos Alberto de Araújo Gomes

- ANERMB - Sgt Leonel Lucas - GEPeSP

- Dayse Assunção Miranda - DEPEN

– Sandro Abel Barradas

As políticas de segurança pública não incluem a saúde mental dos agentes e militares. Na maioria dos casos, esses profissionais, vivem à margem dos programas existentes na área. Alguns estudos realizados pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção (GEPeSP)mostram que 80% dos policiais não se sentem reconhecidos pela sociedade nem pelos seus superiores1 .

Para o poder público, o investimento muitas vezes é só material na compra de viaturas e na construção de quartéis e delegacias. Os governantes e parte da sociedade, não enxergam o policial como ser humano, por isso ele se sente cada vez mais descartável e adoentado2 . Nesse sentido, conto com o apoio dos Nobres Pares para aprovação desta importante e legítima medida.