Um Amazonas Mais Seguro!
06/08/2025
Categoria: Discursos
Brasileiros, vivemos um momento que marca profundamente nossa história democrática. O que testemunhamos hoje não é apenas o destino de um homem, mas o reflexo do que nossa nação se tornou quando o poder se concentra nas mãos de poucos e a justiça se curva aos interesses políticos.
Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República Federativa do Brasil, encontra-se hoje sob prisão domiciliar, usando uma tornozeleira eletrônica como se fosse um criminoso comum. Este homem, que recebeu mais de 58 milhões de votos do povo brasileiro, que governou nossa nação por quatro anos, que dedicou décadas de sua vida ao serviço público, hoje é tratado como um pária em sua própria terra.
A cronologia dos fatos revela a sistemática perseguição que se abateu sobre o ex-presidente. Em julho de 2025, medidas cautelares foram impostas: proibição de usar redes sociais, impedimento de contato com investigados, recolhimento domiciliar e a humilhante tornozeleira eletrônica. Em agosto, sob a alegação de descumprimento dessas medidas, veio a prisão domiciliar. Tudo isso enquanto investigações se arrastam há anos, alimentadas por interpretações jurídicas cada vez mais criativas e penas que podem chegar a mais de 70 anos de prisão.
Pergunto-lhes: onde está a proporcionalidade? Onde está a presunção de inocência? Onde está o devido processo legal que deveria proteger todos os cidadãos brasileiros, especialmente aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço da pátria? A resposta é dolorosa: esses princípios foram sacrificados no altar da vingança política e do poder desmedido.
O Brasil assiste perplexo ao espetáculo de um tribunal que se transformou em ator político, de decisões monocráticas que moldam o destino da nação, de interpretações jurídicas que se adaptam conforme a conveniência do momento. Não estamos diante de um caso isolado, mas de um padrão que deveria alarmar todos os democratas de boa-fé. Quando a justiça se politiza, a democracia agoniza.
Alguns dirão que ninguém está acima da lei, e concordamos plenamente. Mas também é verdade que a lei não pode ser instrumento de perseguição política. A mesma lei que deveria proteger todos os cidadãos não pode ter dois pesos e duas medidas. A mesma constituição que garante direitos fundamentais não pode ser interpretada de forma seletiva conforme o réu que se tem diante dos tribunais.
O ex-presidente Bolsonaro, aos 70 anos de idade, com sequelas de um brutal atentado sofrido em campanha eleitoral, encontra-se hoje impedido de exercer seus direitos políticos, isolado de seus apoiadores, silenciado nas redes sociais onde milhões de brasileiros esperavam ouvir sua voz. Esta é a democracia que queremos? Este é o Brasil que sonhamos para nossos filhos?
A história nos ensina que épocas de perseguição política são sempre seguidas por períodos de arrependimento nacional. Quantas vezes nossa humanidade já testemunhou o poder se voltando contra aqueles que ousaram desafiá-lo? Quantas vezes vimos a justiça ser pervertida para servir interesses menores? E quantas vezes, anos depois, a sociedade reconheceu seus erros e se envergonhou do que permitiu acontecer?
O silenciamento de Bolsonaro não é apenas um ataque a um indivíduo, é um ataque à voz de milhões de brasileiros que veem em suas palavras a expressão de seus anseios e esperanças. É a tentativa de apagar da vida política nacional o representante legítimo de uma parcela significativa da população brasileira. É a negação do pluralismo político que deveria ser a essência de qualquer democracia saudável.
Enquanto isso, o Brasil segue enfrentando seus desafios reais: a economia que patina, a violência que assola nossas cidades, a corrupção que corrói nossas instituições, a educação que fracassa, a saúde que não chega a quem precisa. Mas ao invés de focarmos nestes problemas concretos que afligem o povo brasileiro, assistimos ao espetáculo político de uma justiça que parece mais preocupada em ajustar contas com adversários políticos do que em servir à sociedade.
A prisão domiciliar de Bolsonaro é um marco na história política brasileira, mas não pelos motivos que seus articuladores imaginam. É o marco de uma época em que o poder judiciário extrapolou suas funções constitucionais e se transformou em poder político. É o marco de uma era em que a perseguição política se vestiu de toga e se legitimou em nome da defesa da democracia, numa inversão orwelliana da realidade.
Não podemos aceitar que este seja o novo normal da política brasileira. Não podemos aceitar que nossos líderes sejam tratados como criminosos antes mesmo de serem julgados. Não podemos aceitar que a presunção de inocência seja letra morta quando se trata de adversários políticos do establishment. Não podemos aceitar que nossa democracia seja sequestrada por uma visão autoritária travestida de legalidade.
O momento exige de todos nós, brasileiros de bem, uma tomada de posição clara e inequívoca. Não se trata de defender este ou aquele político, mas de defender os princípios democráticos que devem valer para todos, sem exceção. Trata-se de defender um sistema de justiça imparcial, um processo legal justo, uma democracia verdadeira onde diferentes visões políticas possam conviver e competir em igualdade de condições.
A liberdade de Bolsonaro é a liberdade de todos nós. A justiça aplicada a Bolsonaro é a justiça que será aplicada a qualquer um de nós. O Brasil que permitimos ser construído hoje é o Brasil que deixaremos para as próximas gerações. Nossa responsabilidade é histórica, e a história nos julgará pelo que fizemos ou deixamos de fazer neste momento crucial.
Que nossa voz se una em um clamor que ecoe por todo o território nacional: queremos justiça verdadeira, não vingança política. Queremos democracia real, não autoritarismo mascarado. Queremos um Brasil onde a lei seja igual para todos, onde a política seja feita nas urnas e nos parlamentos, não nos tribunais. Queremos um país onde nossos líderes sejam julgados por suas ações, não perseguidos por suas convicções.
O Brasil merece mais. O povo brasileiro merece mais. E Jair Bolsonaro, independentemente de concordarmos ou não com suas posições políticas, merece o que todo cidadão brasileiro deve ter: um julgamento justo, imparcial e dentro dos limites constitucionais. Até que isso aconteça, a democracia brasileira permanecerá ferida, e nossa nação seguirá incompleta em sua promessa de justiça e liberdade para todos.
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POR: CAPITÃO ALBERTO
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